21/09/2011

Directora do OLAI elogia trabalho da Amizade Cabo-verdiana

A associação Grupo Amizade Cabo-verdiana (GACV) recebeu esta sexta, na sua sede, na capital, a visita da directora do OLAI, Christiane Martin e da secretária Conny Hueurtz.

“Desde 2007 estamos com o projecto de formação para adultos e a senhora Martin veio conhecer o seu balanço e também o resultado dos trabalhos de remodelação da nossa sede”, refere Firmino Inocêncio, presidente da associação.

“Foi um óptimo encontro e a directora do OLAI ficou impressionada com os trabalhos feitos aqui e demonstrou a sua confiança no projecto em curso. Falamos também de projectos futuros e é de ficar contente e fazer por merecer essa confiança e mostrar à comunidade que temos uma nova dinâmica e que estamos abertos a qualquer associação ou à federação das associações [cabo-verdianas], complementou o vice-presidente, Mateus Domingos.

Sobre o papel desta associação e outras a directora do OLAI, Christiane Maritn, reconheceu que “as associações são importantes porque chegam às comunidades, fazem a ligação e passam a mensagem. Para as pessoas que chegam são a primeira ajuda que lhes mostra o caminho a fazer, e nós [OLAI], se temos uma mensagem a passar, não esquecemos as associações para a passar também.”

Que imagem tem Christiane Martin da comunidade cabo-verdiana?
“Para todas a comunidades há bons e maus exemplos e, infelizmente, a nível da opinião pública são os maus exemplos que ficam. É preciso trabalhar juntos para encontrar uma solução e no próximo encontro que vamos ter com a ministra das Comunidades de Cabo Verde, Fernanda Fernandes, vamos ver algumas questões. Há um projecto que iremos analisar e que será feito com o Comité Spencer [associação mais ligada às causas juvenis], pois o nível da delinquência juvenil cabo-verdiana tem aumentado nestes últimos anos e vamos tentar ser parceiros neste projecto.”

Deste encontro, a Amizade Cabo-verdiana revelou que vai abraçar novos desafios: “Trabalhar também com a juventude, pois eles têm muito potencial e criatividade e às vezes só precisam ser orientados. O jovem é activo e precisa de fazer coisas, mas que essas coisas sejam construtivas.

Numa fase mais adiantada trabalhar com as crianças porque, no fundo, elas formam o seu carácter até bem perto dos 7 anos, e se são bem formadas vão ter uma juventude também boa e com melhores oportunidades, o que reflecte uma melhor sociedade”, afirma o secretário da Amizade, Rúben Mendes.

Trabalhar com associações de outras nacionalidades vai ser outro dos reptos para a Amizade, pois “é algo que não estamos habituados a fazer e vivendo num país multicultural, com tantas comunidades estrangeiras que se querem integrar, podemos entre todos participar nessa integração e fazê-la melhor”, desafia Rúben Mendes.

HB

Sem comentários: